“... fui blasfemo, e perseguidor, ...;mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância”. (Paulo, I Tim., 1:13)
Quem de nós não tem muitas vezes sensação de culpa? Quem já não fez um ato inconseqüente, que nos cobra por uma atitude mais adequada? E isso nos desestrutura já que a culpa é um sentimento muito pesado, é como uma pedra imensa em nossas costas.
A culpa nos dificulta o crescimento pessoal e profissional, nos deixa tristes, arrependidos, com remorso; assim podemos somatizar e transformá-la até mesmo em doenças.
Mas, quem em sã consciência pode dizer que sempre agiu de acordo com as leis de Deus?
Conforme o tempo passa nossa consciência vai despertando e nos faz refletir sobre nossas atitudes, palavras e pensamentos.
Remorso, culpa, magoa, e ressentimento são pesos inúteis, que nos fazem parar no tempo, nos desajusta.
Agora, como aliviar nossa culpa?
A culpa é baseada no nosso perfeccionismo, mas devemos lembrar que somos seres com imperfeições e limites, e uma forma de trabalhar isso, é aceitação. Devemos nos aceitar, fazer escolhas e não nos culparmos por elas.
Devemos fazer uma coisa de cada vez, vamos observar nossos próprios limites.
A felicidade está na simplicidade...
Para aliviarmos nossas culpas, podemos optar por dois caminhos... o que se arrepende (e usá-la para algum progresso) ou a auto-punição. Qual escolher?
Acredito que o arrependimento seja a melhor opção, porém não devemos ser coniventes com nossos erros, mas devemos nos perdoar.
Não carregue a culpa em seu coração, tenha-a como uma advertência, use-a como um farol para corrigir seus erros. Peça perdão, não fique parado no seu erro e na culpa, vamos progredir...
Perdoe, alivie seu coração... é perdoando que se é perdoado, é amando que se é amado, nosso tempo é agora, use-o para a prática do bem e viva de acordo com o evangelho de Cristo.
Renove-se, encontre sua luz interior e viva feliz sempre!
Se nossa consciência não estiver pesada, podemos caminhar com os pés descalços pelas alamedas da existência. Sem medo de machuca-los.
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